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A Torre

2021

O projeto tem como ponto de partida a Lenda do Barbadão, a sua história e ligação direta com a cidade de Barcelos para dar origem à possibilidade de construção de uma Torre. Na Lenda, o Duque embarga o alteamento de umas torres para estas não lhe devassar os Paços Ducais, dando origem à famosa estátua do homem a puxar as suas próprias barbas, o Barbadão. Todavia, o que realmente aconteceu encontra-se envolto em mistério, num espaço ambíguo entre a realidade e a ficção, entre factos e rumores populares. Uma Torre, estrutura arquitetônica, monumental e militar, demarcada pela sua verticalidade, é um meio para levantar questões e hipóteses sobre relações de poder? Para especular sobre uma ideia de conquista, ocupação e estatuto? Será uma tentativa simbólica de transportar as torres que ficaram por construir no passado para o presente, na criação de uma ucronia (numa tentativa de formular uma história alternativa)? Transportada pelo performer, uma Torre, numa disrupção do dia-a-dia, circula e vagueia pela cidade culminando na sua chegada ao largo que liga e confronta o Paço dos Duques com o Solar dos Pinheiros, cenários principais da lenda original, agora re- contextualizados numa nova ficção que se insere no quotidiano.

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A Torre
30 de maio de 2021, Largo de Guilherme Gomes Fernandes, Ponte de Barcelos, Rua Fernando Magalhães, N306, Barcelos, PT
Documentação fotográfica e frames do vídeo performativo
Duração: 2 horas e 53 minutos
Adereços: Luvas, colete refletor laranja e torre de paletes de madeira móvel

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Exposição Coletiva Bonecreiro, Museu de Olaria, Barcelos, PT

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A Torre - Vista da Instalação, 2021

da Torre e outras coisas, 2021
Pinturas em azulejo
15 x 15 cm (cada)

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A Torre, 2021
Paletes e ripas de madeira, ferro e rodas de borracha
346 x 120,5 x 119,8 cm

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O barbadão, 2021
Acrílico, terra e gesso sobre tela
30 x 24,2 cm

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